PM é baleado após surto psicótico na Barra

Um policial militar foi baleado na noite deste domingo, 28, durante um surto psicótico no bairro da Barra, em Salvador. O soldado Wesley Soares, integrante da corporação lotado na 72ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Itacaré, no sul do estado,disparou um tiro em direção aos policiais e, em seguida, foi alvejado. Na ação,  filmada por jornalistas e moradores da Barra, foram ouvidos mais de 20 disparos por parte dos agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Em surto psicótico, o soldado chegou na Barra, após perseguição policial e invadiu o gramado em frente ao Farol. Após  descer do veículo, volta das 14h20, ele começou a dar tiros para cima para cima.

Depois, ele foi cercado por equipes do Bope, do Batalhão de Choque, Esquadrão Águia, além de integrantes da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), incluindo a Superintendência de Inteligência (SI). O estado de saúde do soldado, levado por uma ambulância do Samu, não foi divulgado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ocorrência se iniciou às 14h, quando o militar chegou armado com fuzil e pistola, na Barra. Imediatamente ele iniciou disparos de fuzil para o alto. Ele foi cercado por unidades do CPR Atlântico e especializadas, que isolaram o local.

Ainda conforme a pasta, às  18h35, o militar inicou uma contagem e disparou com um fuzil calibre 5,56. Ferido após pelo menos 10 tiros, o PM foi encaminhado socorrido e encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE). O estado de saúde não foi informado.

“O nossos objetivos primordiais são preservar vidas e aplicar a lei. Buscamos, utilizando técnicas internacionais de negociação, impedir um confronto, mas o militar atacou as nossas equipes. Além de colocar em risco os militares, estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores”, declarou o comandante do Bope, major Clédson Conceição.

Em vídeo gravado no local do ocorrido, o deputado estadual Marco Prisco (PSC) acusou o policiais de terem assassinado o colega de farda.

“Mataram um policial, mataram um trabalhador. Até quando vocês vão aceitar isso? Mataram um policial, a hora de parar é agora. Eu convoco vocês. Estou pedindo pela o amor de Deus. Mataram um trabalhador, um pai de família, todo mundo viu. O cara foi assassinado. Quando é vagabundo, a gente se joga na frente, como aconteceu na orla. Não é dessa forma”.

A TARDE

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